Nasceu da saudade,
Numa noite calma mas fria;
Queria viver! Era essa a sua vontade…
Solenemente, a lágrima já prosseguia.
Devagar, de mansinho,
Ansiava alcançar o mar.
As rugas acariciavam-lhe o caminho,
Timidamente, a lágrima contemplava o luar.
Por cada poro que visitava,
Uma nova história conhecia:
A angústia de uma mulher abandonada;
O herói aventureiro e a sua derradeira profecia.
Junto aos lábios a lágrima parou
Reviveu a sua vida, recordou a sua passagem.
Suspirando, a lágrima constatou:
Nenhuma vida é mais do que uma viagem.
5 comentários:
Imagens perfeitas de um percurso inalterável.
"Eu sou a viagem do outro"
a viagem da lágrima revela os segredos da alma...poema nostálgico de grande beleza!
A lágrima
costuma seguir
um caminho
tortuoso.
este poema está muito bonito =D
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